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Pesquisadores baianos desenvolvem geleias a partir do cacto

O xique-xique possui alto valor nutricional, rico em vitaminas e minerais, benéficos para humanos e animais. O post Pesquisadores baianos desenvolv...

Por: Redação Fonte: Secom Bahia
01/04/2024 às 11h51 Atualizada em 01/04/2024 às 17h12
Pesquisadores baianos desenvolvem geleias a partir do cacto
Foto: Ascom/Secti

Conhecido como xique-xique, o Pilosocereus Gounellei é uma espécie de cacto comum no bioma Caatinga. Por ser uma planta muito utilizada para a alimentação de animais no período de escassez de alimentos e água, um grupo de pesquisadores de Paulo Afonso, liderado por Dhonatas Rodrigues, desenvolveu doces a partir dessa cactácea. O xique-xique possui alto valor nutricional, rico em vitaminas e minerais, benéficos para humanos e animais.

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A ideia de produzir geleias à base de cactos surgiu da necessidade de incluir no mercado um produto que seja utilizado por consumidores que possuem restrições dietéticas ou buscam experiências gastronômicas com sabores novos e distintos. Os pesquisadores se consideram pioneiros na produção de geleias feitas com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). “Nossa geleia é um produto difícil de ser reproduzido. As etapas de manuseio, manejo e cocção são de difícil assimilação, uma vez que são ingredientes únicos”, afirma.

Aumentar a renda dos agricultores e alcançar áreas mais remotas do sertão estão entre os principais objetivos do grupo. “Precisamos conscientizar os proprietários de terras locais a plantarem o xique-xique. Mostraremos o quão rentável pode ser o cultivo dessa planta, tendo em vista que há pouca necessidade de água e insumos, produzindo renda para os mesmos”, destaca Dhonatas.

Os próximos passos da equipe é firmar parcerias com agricultores para o fornecimento da matéria-prima base dos doces, buscando também fornecedores para os itens de produção e utensílios. A ideia é financiada pelo Edital Centelha, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), que é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O projeto conta também com o apoio do Colegiado de Desenvolvimento Territorial (Codeter). Além de Dhonatas, o grupo é composto por Iago Filipe Silva, Johnisson de Souza e Tatiane Ferreira.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria e da Fundação. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br.

Fonte: Ascom/Secti

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