As inscrições para a eleição da nova composição do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve) se encerraram com um novo recorde: mais de 120 organizações e coletivos de juventudes participaram do processo eleitoral da instituição. O Conselho, composto por representações do poder público e da sociedade civil, atua na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas voltadas às juventudes de forma paritária. O grupo executa suas ações em articulação com a Coordenação Geral de Políticas de Juventude (Cojuve), ambos vinculados à Secretaria de Relações Institucionais do Estado da Bahia (Serin).
Para Nivaldo Millet, coordenador geral da Cojuve, a política estadual de juventude segue fortalecida com a ampliação da participação da sociedade civil. “No início de 2023, durante o processo eleitoral para o biênio 2023-2025, foram cerca de 100 organizações inscritas, o que já foi um marco. Neste ano, demos um salto significativo para mais de 120 inscrições. Sem dúvidas, um movimento que vem se reverberando por toda a Bahia, o que vai desde o fortalecimento dos conselhos municipais à forte atuação do Conselho Estadual no monitoramento e na formulação das políticas”, ressaltou.
Laís Santana, que encerra seu mandato à frente do Cejuve pela sociedade civil, reforça a importância das instâncias de participação social para o fortalecimento e criação de mais ações voltadas à juventude baiana. “Estamos reconstruindo um Conselho com múltiplas caras, identidades, etnias e energia das juventudes baianas. O número de inscrições é reflexo de um trabalho árduo e corajoso do Conselho Estadual de Juventude em parceria com a Coordenação de Políticas Públicas de Juventudes na promoção e realização das escutas sociais que permitem a atualização do Plano Estadual de Juventudes e da maior Conferência de Juventude realizada no pleito deste conselho. Isso é o fortalecimento dos instrumentos e da voz da sociedade civil na articulação das políticas públicas na Bahia”, pontuou.
O CEJUVE
Desde a sua primeira posse, em janeiro de 2009, o Conselho trabalha de maneira articulada as principais demandas das juventudes baianas, buscando elevar o patamar da temática juvenil na agenda política do Estado e combatendo a invisibilidade histórica de alguns segmentos, como dos jovens negros e da juventude rural. O Cejuve é um espaço de diálogo entre a sociedade civil, o governo e as juventudes.
O Conselho é formado por representantes do poder público e da sociedade. Pelo poder público participam 20 membros, entre titulares e suplentes, oriundos de Secretarias que desenvolvem programas e ações voltados para a juventude. A sociedade civil é representada por 40 membros e participa do Conselho por meio de entidades, movimentos sociais, redes de jovens e de organizações não-governamentais que trabalham com os mais diversos segmentos juvenis.
Fonte: Ascom/Cojuve