O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (21), a reunião entre os ministros das Relações Exteriores dos países do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. O encontro acontece nesta quarta e quinta-feira (22), no Rio de Janeiro. O parlamentar ressaltou que o grupo responde por cerca de 85% do produto interno bruto (PIB) mundial e 75% do comércio internacional. O Brasil assumiu a presidência rotativa do bloco em dezembro.
Kajuru destacou que o encontro dessa semana é chamado Trilha de Sherpas, uma das vertentes de coordenação do grupo que começa a discutir os pontos principais da agenda de cúpula prevista para o fim do ano. O senador também afirmou que, na semana que vem, acontecerá a Trilha de Finanças, que trata de assuntos macroeconômicos e vai reunir ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais das maiores economias do mundo. O encontro será em São Paulo, sob a coordenação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
— O objetivo brasileiro bastante ambicioso é dar visibilidade a três pontos: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável; e reforma da governança global. As discussões se desenvolverão ao longo de 2024, com 130 reuniões, espalhadas por 14 capitais das cinco regiões brasileiras, uma descentralização inovadora que pode contribuir para fomentar o turismo e atrair investimentos para várias de nossas principais cidades. Tudo vai desaguar na Cúpula do G20, a reunião dos chefes de Estado do grupo, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
Para o parlamentar, o Brasil pode colher muitos frutos em consequência da ocupação da presidência do G20 pelo período de um ano. Segundo Kajuru, o Itamaraty já anunciou uma nova reunião de chanceleres do G20 para setembro, em paralelo à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
— O encontro vai debater especificamente a cada vez mais necessária reforma da governança global, inclusive da própria Organização das Nações Unidas, uma reivindicação do Brasil que tem angariado apoio de vários países. O tema, aliás, já começa a ser discutido amanhã, na segunda sessão do encontro ministerial do Rio de Janeiro — ressaltou.
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