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Semed: Alimentação Escolar serve 150 mil refeições diárias em Marabá

Em Marabá, são servidas cerca de 150 mil refeições aos estudantes das escolas públicas do município. Esse trabalho é possível graças a profissionai...

24/02/2024 08h42
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Marabá - PA
Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA

Em Marabá, são servidas cerca de 150 mil refeições aos estudantes das escolas públicas do município. Esse trabalho é possível graças a profissionais de variadas áreas, desde a Coordenação de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação (CAE/Semed) até cozinheiras e merendeiras de cada escola da rede de ensino.

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Atualmente são 219 escolas, nas zonas rural e urbana, alcançando 64 mil alunos. A Semed também é responsável pela alimentação das escolas públicas da rede estadual de ensino.

Nos Núcleos de Educação Infantil são servidos desjejum antes das aulas e um lanche. Nas escolas de tempo integral os alunos recebem de três a quatro refeições por dia. Enquanto nas escolas de ensino fundamental e médio, os alunos recebem uma refeição de acordo com o turno.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
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O que será servido ao longo do ano é descrito na pauta alimentar elaborada pelo quadro técnico de nutricionistas da Coordenadoria de Alimentação Escolar da (CAE/Semed). A pauta serve como norte para os processos licitatórios, tanto para o pregão eletrônico como para a chamada voltada à agricultura familiar.

Os processos licitatórios já estão em andamento. O pregão eletrônico é voltado para os alimentos estocáveis, que ficam em depósito como: arroz, feijão, macarrão, flocão de milho e leite, por exemplo. Já a chamada para agricultura familiar busca o fornecimento de alimentos perecíveis como: frutas, hortaliças, leguminosas e polpas de frutas. Em 2023, 10 cooperativas da agricultura familiar foram selecionadas na chamada pública para o fornecimento da alimentação escolar.

Para Gláucia Nogueira, Coordenadora do departamento, alimentação escolar é essencial, principalmente para uma parcela dos alunos da rede pública que estão sob vulnerabilidade socioeconômica. Ela ainda ressalta a contribuição da alimentação para o aprendizado.

Gláucia Nogueira, Coordenadora do DAE/SEMED
Gláucia Nogueira, Coordenadora do DAE/SEMED

“Na maioria das vezes, dependendo do bairro, parte dessas crianças só se alimentam na escola. Então, a gente tem muito carinho, muito cuidado com essa questão da alimentação. Por isso, sempre procuramos visitar as escolas, ter cuidado com o fornecimento, com o balanço e variação do cardápio para que esses alunos estejam bem assistidos. A gente sabe que o aprendizado não começa no caderno e na caneta, começa além da sala de aula. Um aluno bem alimentado, com certeza, vai ter um melhor aprendizado, melhor rendimento dentro da sala de aula”, afirma.

A Escola Pequeno Pajé, no núcleo São Félix, atende 330 alunos, do 1° ao 5° ano, em dois turnos. O estudante Ezequiel Ramos, do 5° ano, tem 11 anos e é um deles. Ele explica como a refeição servida na escola o ajuda nas aulas e tem até um lanche preferido.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
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“Eu acho que a merenda é muito boa, todo dia a gente se alimenta muito bem. Quando a gente vem para a escola, a gente acha muito boa a merenda, tem muitas coisas boas que as merendeiras fazem. Minha comida preferida daqui é pão com manteiga e achocolatado. É muito bom, a gente se sente com mais força para continuar as aulas, fazer a tarefa. A gente não fica cansado como no começo da aula”, conta o estudante.

A estudante Bianca Ribeiro, 10 anos, também está no quinto ano e comenta sobre o momento da merenda na escola.

Bianca Ribeiro, aluna do 5º ano
Bianca Ribeiro, aluna do 5º ano

“É muito boa. Eu gosto quando tem pão com queijo e também arroz com feijão e carne. Depois da merenda me sinto bem e gosto desse momento. É legal”.

A logística para a entrega dos alimentos a cada escola é realizada tanto pelos fornecedores, como também pela própria coordenadoria. Mas nas escolas da zona urbana, as entregas acontecem a cada dez, vinte dias, após a prestação de contas das escolas. Nas escolas da zona rural, as entregas ocorrem mensalmente.

A partir desse momento que entram em ação as cozinheiras e merendeiras das escolas, que transformam os alimentos em refeições para os alunos.

No NEI Arco-Íris, na Marabá Pioneira, Aciniranda Pereira, atua como cozinheira há 17 anos. Ela explica que após o recebimento dos alimentos, a equipe separa os alimentos que vão para o depósito e os que precisam ser acondicionados no freezer. Ela ainda fala sobre alguns desafios na hora de cozinhar para os pequenos.

 Aciniranda Pereira, cozinheira na escola
Aciniranda Pereira, cozinheira na escola

“Temos um cardápio que a nutricionista manda para a escola e nós buscamos cumprir esse cardápio, às vezes, fazendo adaptações. É gratificante a gente ver eles chamando ‘tia, o que é a merenda?’. Eles gostam da merenda. A gente procura fazer de uma maneira para adaptar ao paladar deles. Por exemplo, a criança não gosta de legumes grandes, a gente tenta cortar bem pequeno para tentar fazer com que eles gostem”, ressalta.

O cardápio é elaborado a partir de diretrizes apresentadas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Além disso, o que é servido aos alunos também é pensado a partir de alimentos que são produzidos na região, a fim de diversificar as refeições. Nesse sentido, o açaí é um bom exemplo.

Nesse momento, como os processos licitatórios estão em andamento, o cardápio escolar é executado com o que está disponibilizado no estoque, sempre seguindo a legislação e o balanço de nutrientes necessários para a alimentação dos alunos.

Sendo assim, as refeições são pensadas em termos da presença de proteínas e carboidratos, e nutrientes como vitaminas, minerais e fibras, por exemplo.

A nutricionista Joicy Martins, que faz parte do quadro técnico da Coordenadoria, destaca a importância da participação da agricultura familiar na alimentação escolar durante o ano.

Nutricionista Joicy Martins
Nutricionista Joicy Martins

“A agricultura familiar é muito importante porque é lá que vamos ter os alimentos naturais, é lá que os agricultores locais vão poder comentar a questão da economia da cidade. Dentro da agricultura familiar, temos frutas, verduras. São itens que têm que estar na dieta de qualquer pessoa. Quando a agricultura familiar se faz presente no cardápio, a alimentação fica mais nutritiva”, afirma.

A diretora do NEI Arco Íris, Rosa Brígida Arraz, avalia ainda a importância do momento da refeição no processo de desenvolvimento das crianças como espaço de socialização e descobertas.

Rosa Brígida, diretora do NEI Arco Íris
Rosa Brígida, diretora do NEI Arco Íris

“É um momento de interação muito importante para a Educação Infantil. Aqui, eles aprendem, além de se alimentar bem e interagir com o outro, a coordenação motora do pratinho, como comer com a colher direitinho, a forma certa de manusear os utensílios do alimento. Então, a merenda na Educação Infantil é permeada por uma série de objetivos de aprendizagem também. É o lúdico de uma merenda bonita, de uma merenda que atrai eles. Além de tudo, é nesse momento, depois, que eles socializam brincando”, avalia.

 Heitor Santos, 5 anos, gosta muito da hora do lanche
Heitor Santos, 5 anos, gosta muito da hora do lanche

O pequeno Heitor Santos tem 5 anos e é aluno do NEI Arco Íris. Com poucas palavras, ele já comenta que gosta da refeição servida na escola. “Eu gosto muito da hora do lanche”, afirma.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
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Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Sara Lopes

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