Segunda, 25 de Novembro de 2024
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Geral EDUCAÇÃO

Sectet entrega tanque elevado e ecológico de piscicultura à Escola Técnica de Cametá

Projeto objetiva apresentar aos alunos uma estrutura simples e de baixo custo para a criação de peixes, garantia da segurança alimentar e geração d...

01/03/2024 08h46
Por: Redação Fonte: Secom Pará
Crédito: Carla Couto/ Ascom SECTET
Crédito: Carla Couto/ Ascom SECTET

No município de Cametá, na Região de Integração do Tocantins, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), por meio da Escola de Ensino Técnico do Pará (EETEPA), Centro Integrado de Educação do Baixo Tocantins (Ciebet), entregou um tanque ecológico de piscicultura para a garantia da segurança alimentar e ambiental.

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O evento foi realizado, nesta quinta-feira (29), e contou com a presença do titular da Sectet, Victor Dias, que fez o povoamento dos peixes no equipamento, cerca de 350 peixes foram colocados. O gestor ressaltou a importância deste projeto inovador.

“É uma honra saber que os alunos e a comunidade aproveitarão ao máximo o tanque Ecológico de Piscicultura e que através da educação aliada a prática, podemos mudar a realidade econômica e alimentar da comunidade”, destacou o secretário de Ciência e Tecnologia.

O tanque irá transformar a relação da comunidade escolar com o meio ambiente, haja vista que serão desenvolvidas atividades educativas e de conscientização com os alunos das turmas da 'modalidade integrado e subsequente' dos cursos de Técnico em Meio Ambiente e técnico em Agroecologia, coordenado pelos professores Gilma Martins, Jaiane Pinheiro, Diego Macapuna, Peterson dos Santos e Marcio Rodrigues. Técnico em administração, Ruth Dias

“O tanque não é apenas uma estrutura de produção de peixes, mas sim um ambiente educativo onde serão desenvolvidas práticas pedagógicas e inovadoras. Nele, os alunos têm a oportunidade de aprender na prática sobre manejo sustentável, consumo consciente, beneficiamento do pescado, educação ambiental e reutilização de materiais que poderiam ser descartados no meio ambiente” afirmou a coordenadora do projeto, Gilma Rodrigues.

A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, Aquicultura e Pesca de Cametá, fundamental para o sucesso e a continuidade das atividades no Ciebt.

“Esse processo é muito importante, já que uma boa parte do material para a construção do tanque foi reciclado, justamente pra manter essa sustentabilidade na natureza e tudo mais. O dinheiro que a gente utiliza com a venda dos peixes daqui do tanque, a gente utiliza pra comprar novos materiais para o tanque. Eu acho super importante essa iniciativa, pois além de conscientizar as pessoas, ajuda no nosso processo de desenvolvimento do nosso curso, por que a gente precisa justamente da prática para a gente ter esse conhecimento.

Para o diretor da EETEPA, Dorielson Gaia, é um momento especial e importante para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Silmara do Socorro cursou Técnico em Meio Ambiente e foi à formatura na companhia da mãe“O principal objetivo do projeto é promover a segurança alimentar na comunidade escolar, especialmente através da introdução do pescado na merenda escolar. Essa iniciativa não apenas nutre os alunos, mas também estimula uma alimentação saudável e sustentável”

O equipamento servirá como centro de estudos e pesquisas científicas para aprimorar os conhecimentos, através de investigações relacionadas à piscicultura e o meio ambiente, contribuindo assim para o desenvolvimento local e a preservação dos recursos naturais.

Foram colocados aproximadamente 350 peixes da espécie matrinxã, muito comum no Amazonas e bastante consumido no município de Cametá, como afirma o professor de Biologia e técnico em aquicultura da Escola, Márcio Rodrigues.

“Com seis meses, as espécies alcançam 800 gramas a um quilo e já estão prontas para comercializar ou consumir. O tanque elevado foi construído para auxiliar o processo de aprendizagem dos alunos com aulas práticas para fazer biometria, acompanhar o crescimento, dentre outras atividades. A ideia é produzir utilizando uma estrutura de baixo custo, retirando resíduos sólidos da natureza”, disse o professor.

Com colaboração de Carla Couto / Ascom Sectet

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