Concessão da Coelba: Jerônimo Rodrigues cogita não renovar contrato em 2026

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou nesta sexta-feira (1º) que existe a possibilidade do Estado não renovar a concessão de distribuição de energia elétrica com a Neoenergia Coelba. O contrato atual vence em 2026 para diversos Estados, incluindo a Bahia.

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Jerônimo tem se queixado da qualidade dos serviços prestados pela Coelba e afirma que tem feito isso para proteger os direitos da população. "Da mesma forma que eu faço com a Coelba internamente, eu chamo a Embasa e faço, não há problema para mim, o meu lugar é esse", disse ele.

O governador disse que já conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto. "Uma das primeiras conversas com Lula que eu tive enquanto governador foi sobre fornecimento de energia", afirmou Jerônimo.

Ele destacou que o governo passado não leiloou novas linhas de transmissão, o que impede o escoamento da energia eólica e solar que está sendo produzida no país.

Sobre a Coelba, Jerônimo disse que "não dá para a gente renovar um serviço que não está a contento do que a gente espera".

"Eu vou voltar a conversar com os ministros Rui Costa e de Minas e Energia, antes de colocar na mesa do Lula, qual a minha postura", disse o governador. "Quem concede não é o Estado, quem concede a união, eu tô colocando enquanto um Estado consumidor de uma empresa que presta serviço e eu tenho que dizer como é que eu tô vendo esse serviço. Eu não vou me omitir de forma nenhuma. Eu vou ter que conversar com a empresa", completou.

Repercussão

A declaração de Jerônimo Rodrigues repercutiu nas redes sociais. Muitos usuários manifestaram apoio à decisão do governador de não renovar a concessão da Coelba.

"A Coelba é um péssimo serviço. A energia cai toda hora e os preços são abusivos", disse um usuário.

"Espero que o governador não renove a concessão da Coelba. Essa empresa não merece", disse outro.

O que dizem a Coelba e o governo federal

A Coelba ainda não se manifestou sobre a declaração de Jerônimo Rodrigues. O governo federal também não se pronunciou sobre o assunto.