Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (7), o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) demonstrou preocupação com a presença de "pautas ideológicas" do movimento LGBTQIA+ e do Movimento Sem Terra (MST) durante a Conferência Nacional de Educação 2024, em Brasília. O senador argumentou que "essas questões não contribuem para a melhoria da qualidade da educação no Brasil".
— Isso era uma conferência de educação ou era uma conferência para discutir questão ideológica, para obrigar as pessoas a ser aquilo que jamais gostariam de ser? — questionou.
O parlamentar destacou que o Fórum Nacional de Educação já entregou ao ministro da Educação, Camilo Santana, o documento final da conferência, que servirá de base para a elaboração do projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos 10 anos. O projeto será analisado pelo Congresso.
Zequinha salientou que algumas propostas do antigo PNE serão renovadas, incluindo a universalização da pré-escola para crianças a partir dos 4 anos, a ampliação da educação profissionalizante no ensino médio, melhoria da qualidade da educação à distância (EAD) para o ensino superior e o investimento de 10% do PIB na educação. O senador destacou a importância de o Legislativo fazer um debate ainda mais amplo e qualificado com a sociedade.
— A gente precisa fazer um bom debate, e não só um debate aqui dentro do Congresso Nacional. Entendo que aqueles que realmente se interessam na educação, mas que não foram mobilizados a participar da conferência nacional, comandada pelo Fórum Nacional [de Educação], possam agora ser ouvidos. Que a gente possa fazer sessões temáticas aqui dentro, para termos grandes debates, com qualidade, com relação à qualidade de ensino, à eficiência disso — disse.
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