Sexta, 20 de Setembro de 2024
77 99927-9463
Educação Bahia

Estudantes utilizam plantas da Caatinga no combate ao Aedes Aegypti

Pesquisadores afirmam que o produto é uma alternativa menos tóxica. Larvicida prevê eliminar larvas de mosquitos em menos de 24 horas. O post Estud...

11/03/2024 10h10
Por: Redação Fonte: Secom Bahia
Foto: Divulgação/SEC
Foto: Divulgação/SEC

Um levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no final de 2023, apontou que o Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo. A partir de observações do aumento de contaminações por arboviroses em Candiba, município do Centro Sul baiano, estudantes da rede pública de ensino analisaram a eficiência do extrato de plantas nativas da Caatinga, como larvicida natural, no combate ao Aedes Aegypti, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika.

Continua após a publicidade
Anúncio

Orientador do projeto, o professor de biologia William Oliveira classifica o trabalho como uma proposta sustentável de combate ao mosquito. “Essa é uma alternativa de solucionar problemáticas de saúde, como o aumento expressivo dos casos de arboviroses e questões ambientais”, afirmou.

Os pesquisadores afirmam que o produto natural é uma alternativa menos tóxica do que os fabricados artificialmente. “Entre os benefícios principais estão a substituição dos produtos sintéticos, de forma a reduzir o impacto no bem-estar do ecossistema e a utilização de plantas em abundância na Caatinga, além de provocar ação em curto período, impedindo o desenvolvimento da larva, o que comprova a eficiência do uso de plantas na composição do produto”.

O larvicida feito com extratos da Aroeira, do Pau-Ferro e da Umburana, segundo o professor, elimina as larvas em menos de 24 horas. Entre os extratos estudados, o de maior destaque foi o da Aroeira, com menor tempo de ação contra as larvas. Com os estudos em andamento, a equipe busca parcerias para análise fitoquímica das plantas e almeja produção em grande escala.

O projeto, desenvolvido no Colégio Estadual Antônio Batista, no âmbito do Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação (SEC), foi realizado juntamente com o apoio do professor Daniel dos Santos e dos estudantes Ruan Donato, Maria Júlia de Oliveira e Isadora Fernandes.

Fonte: Ascom/SEC

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Ele1 - Criar site de notícias