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Zequinha Marinho defende retomada da construção da Ferrogrão

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (11), chamou a atenção para a construção da Ferrogrão, f...

11/03/2024 19h28
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (11), chamou a atenção para a construção da Ferrogrão, ferrovia que vai ligar Sinop (MT) ao Porto de Miritituba, em Itaituba (PA). O senador expressou preocupação com a paralisação do projeto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apesar de seus potenciais benefícios — incluindo, segundo Zequinha, uma redução significativa nas emissões de dióxido de carbono (CO²) em comparação com o transporte rodoviário.

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A Ferrogrão está parada desde março de 2021 em razão de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI 6553), movida pelo PSol no Supremo Tribunal Federal (STF). O partido questiona a alteração dos limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA), que está entre os municípios de Sinop e Itaituba.

— Como explicar para o mundo que o país que sediará a COP-30 [Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas] foi proibido pelo Supremo Tribunal Federal de construir uma ferrovia que reduzirá em 77% as emissões de CO² no comparativo com o que hoje é gerado pelos caminhões que trafegam na BR-163? São 2 mil caminhões, um atrás do outro, o dia todo, indo e vindo; um trânsito infernal, perigoso, cheio de acidentes, passando por vilas e cidades, causando caos por onde passa, nas vilas e nas cidades. Além da emissão violenta de CO², porque todo mundo lá queima diesel, combustível altamente contaminante, porque é fóssil — alertou.

O parlamentar também expressou preocupação com ONGs estrangeiras que, na avaliação dele, se opõem a projetos de desenvolvimento no Brasil. Ele disse que há impactos negativos dessas ações no progresso do país e enfatizou a importância de priorizar o desenvolvimento e a infraestrutura nacional.

— Teremos, no mercado externo, uma produção mais competitiva. Mas não é isso que as ONGs querem; elas querem tolher nosso desenvolvimento. Lamento profundamente que brasileiros se coloquem à disposição desse tipo de coisa, trabalhar contra o próprio país, trair o seu próprio país, trair os interesses da sua gente. Eles ganhando, não interessa que os outros estejam passando fome, desempregados, sem esperança e sem perspectiva. O cara está ganhando, e isso está bom. O salário que as ONGs pagam para os "ongueiros" brasileiros aqui é fantástico — afirmou.

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