Foi realizada, nesta terça-feira (9), na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, uma reunião que contou com a participação de representantes da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e do banco. O objetivo foi dialogar sobre a etapa de análise técnica dos critérios de elegibilidade da proposta da Bahia e verificar os próximos passos e prazos para a assinatura do contrato, que dará início à execução do projeto Sertão Vivo – Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste.
O Sertão Vivo vai beneficiar cerca de 70 mil famílias de agricultores e agricultoras familiares, assentados e assentadas da reforma agrária, povos indígenas, comunidades quilombolas e de fundo de pasto, alavancando o desenvolvimento sustentável em 35 municípios.
Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR, explicou que nessa reunião puderam ser ajustados os procedimentos técnicos para finalizar a tramitação burocrática do projeto, que conta também com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Fundo Verde do Clima.
“A expectativa é que no próximo mês de junho o projeto comece a rodar para que possamos levar às famílias beneficiadas tecnologias sociais de convivência com o Semiárido, além de água para produção e sistemas de cultivo e criação, adaptadas para o Semiárido. Também as escolas famílias agrícolas, que estão na área de abrangência do projeto, serão envolvidas”, destacou Jeandro.
A reunião contou com a presença de Kamilla Ferreira, coordenadora do projeto na CAR, e de Júlio Salarini, gerente do Departamento de Meio Ambiente do BNDES.
Sobre o Projeto
Entre os objetivos do projeto Sertão Vivo estão a implantação de Sistemas Produtivos Resilientes ao Clima, a melhoria do acesso à água para a produção rural e a gestão das experiências e aprendizados. Essas ações são projetadas não apenas para criar uma transformação local, mas também para servir como um modelo replicável em grande escala.
Na Bahia, serão investidos recursos da ordem de R$ 299 milhões. Os agricultores envolvidos desempenharão um papel fundamental na promoção de práticas que garantem o acesso à água, aumentam a produtividade e a segurança alimentar e nutricional, melhoram a resiliência dos sistemas de produção agrícola, restauram ecossistemas prejudicados e reduzidos para a redução das emissões de gases do efeito estufa.
Fonte: Ascom/CAR
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