Sexta, 22 de Novembro de 2024
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Oriovisto critica nova meta e incapacidade do governo de cortar despesa

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (16), a política econômica do governo e a falt...

16/04/2024 19h08
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) criticou, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (16), a política econômica do governo e a falta de ações para cortar despesas públicas. Ele elogiou declarações recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que seriam, segundo ele, um reconhecimento de que o país vai continuar gastando mais do que arrecada.

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Oriovisto destacou que Haddad afirmou em ato público recente que “ao gastar mais do que arrecada, o Brasil não consegue crescer”. Ele acrescentou: “Nós não vamos ter o gasto primário que tivemos no ano passado”.

Ou seja, vai cair o déficit primário, mas vai continuar existindo déficit primário. E, se vai continuar existindo déficit primário, é forçoso concluir que o Brasil vai continuar gastando mais do que arrecada — afirmou o senador.

Na avaliação do senador, Haddad é consciente da situação econômica do país ao contrário do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— Parabéns ao ministro Fernando Haddad! E fica a minha pergunta para o presidente Lula e para todos os companheiros de partido do ministro Fernando Haddad: o que estamos objetivamente fazendo para gastar menos? O que estamos fazendo para cortar despesa? Absolutamente nada, pelo contrário, estamos aumentando despesa — disse Oriovisto.

O senador apontou que as consequências do atual modelo de gastos públicos é uma redução no número de vagas de trabalho, salários menores e inflação.

— É como se você, cidadão, ou uma empresa qualquer pudesse eternamente gastar mais do que aquilo que recebe: eu ganho 10 por mês, mas eu gasto 20; e vou continuar assim o resto da vida. É por isso que o Brasil não cresce. Só que as consequências de o Brasil não crescer são menos empregos, são salários menores. E, se continuar com isso, a única maneira de corrigir essa distorção é uma coisa chamada inflação — argumentou.

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