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Região Sudoeste Palmas de Monte Alto

Ciúmes motivam condenação de "Negão" a 36 anos por crimes em Palmas de Monte Alto

Ex-presidiário é condenado a 36 anos por crimes passionais em Lagoa dos Couros

20/04/2024 08h08 Atualizada há 7 meses
Por: Redação
Reprodução / Arquivo Pessoal
Reprodução / Arquivo Pessoal

O Tribunal do Júri de Palmas de Monte Alto condenou Jonaste do Patrocínio Pereira, conhecido como “Negão”, 52 anos, à pena de 36 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelos crimes de homicídio e feminicídio tentado, na sexta-feira (19), no Fórum da cidade. Os crimes foram cometidos no dia 2 de outubro de 2021, na comunidade de Lagoa dos Couros, zona rural, motivados por ciúmes da ex-companheira, segundo informações da polícia à época.

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Crimes por ciúmes

Negão foi condenado pela morte de José Carlos Barbosa, também conhecido como “Zé Rodela”, e por tentativa de feminicídio contra Maria Aparecida Fernanda da Silva, que na época tinha 38 anos. Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu atacou as vítimas com golpes de faca após sair da prisão, onde cumpria pena por violência doméstica. Ao retornar à comunidade, ele descobriu que a ex-companheira estava em um relacionamento com Zé Rodela, o que o motivou a cometer os crimes.

Julgamento e condenação

O representante do Ministério Público, Ariomar Figueredo, sustentou a acusação, enquanto a defesa de Negão alegou legítima defesa, homicídio privilegiado e desistência voluntária. Após o embate entre acusação e defesa, o corpo de jurados decidiu pela condenação do réu por maioria dos votos.

Ao final do julgamento, o Juiz Substituto de Palmas de Monte Alto, Arthur Antunes Amaro Neves, leu a sentença. Negão, que já estava preso preventivamente, continuará detido e não poderá recorrer em liberdade.

Histórico de violência

Em 2017, Negão já havia sido acusado de matar Edilson de Jesus Nogueira, 35 anos, com golpes de faca durante uma bebedeira no distrito de Espraiado. Em janeiro de 2018, ele foi preso novamente após agredir seu padrasto, Florisvaldo da Silva Leão, 56 anos, com um machado.

A condenação de Negão reforça o compromisso da Justiça com a punição de crimes violentos e a proteção das mulheres contra a violência. O caso também serve como um alerta para a necessidade de medidas de prevenção e combate à violência doméstica e ao feminicídio.

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