Em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 12.482 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 86.774 admissões e 74.282 desligamentos. Trata-se do terceiro mês seguido com saldo positivo. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na Bahia, o saldo de março se revelou superior tanto ao de fevereiro (+9.433 postos) quanto ao do mesmo mês do ano passado (+9.408 postos). Além do mais, o resultado do mês de março se mostrou o melhor do ano até agora no estado.
Com o saldo de março, a Bahia passou a contar com 2.077.441 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,60% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, ao registrar um saldo de 3.595 postos de trabalho celetista, contabilizou 653.662 vínculos, indicando um aumento de 0,55% sobre o montante de empregos existente em fevereiro.
Na Bahia, em março, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de serviços (+8.155 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, indústria geral (+1.580 vínculos), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.475 empregos), comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+950 postos) e construção (+323 vagas) também foram responsáveis pela geração.
No mês, o Brasil computou um saldo de 244.315 vagas, enquanto o Nordeste registrou 16.037 novos postos – representando variações relativas de 0,53% e 0,21% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,60%), portanto, de fevereiro a março, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e do que o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas do território nacional, 25 delas apontaram crescimento do emprego celetista em março deste ano. Os estados de Alagoas (-9.589 vagas) e Sergipe (-1.875 vínculos), no caso, foram aqueles com saldo negativo no país no mês. A Bahia, com 12.482 novos postos, exibiu o sétimo maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,60%, situou-se na 11ª posição.
No Nordeste, em março, sete dos nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+12.482 postos) ocupou a primeira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,60%) situou-se na segunda posição no território nordestino.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+12.482 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+6.185 postos), Piauí (+3.015 empregos celetistas), Maranhão (+2.777 vagas), Rio Grande do Norte (+1.415 postos), Pernambuco (+1.364 vagas) e Paraíba (+263 vínculos). As unidades federativas de Alagoas (-9.589 vagas) e Sergipe (-1.875 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Piauí (+0,86%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Bahia (0,60%), Ceará (0,46%), Maranhão (0,43%), Rio Grande do Norte (+0,28%), Pernambuco (0,09%) e Paraíba (0,05%). Com oscilações negativas, Sergipe (-0,57%) e Alagoas (-2,16%).
No agregado dos três primeiros meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 25.146 novas vagas – aumento de 1,23% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 17.979 novos postos no período (variação positiva de 2,83%).
Segundo o especialista em produção de informações da SEI, Luiz Fernando Lobo, vale destacar que “a geração de postos de trabalho com registro em carteira continua surpreendendo em 2024 na Bahia, visto que o saldo acumulado de janeiro a março deste ano, com pouco mais de 25 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 22.056 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.
No somatório de janeiro a março, do ponto de vista setorial, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram resultado positivo. O setor de serviços (+17.468 vagas), de longe, foi o de maior saldo. Em seguida, os segmentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+3.013 empregos), indústria geral (+2.592 vínculos) e construção (+2.259 vagas) também foram responsáveis pelo surgimento de novas vagas. Assim, comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-185 empregos) foi o único grupamento com fechamento líquido de postos no acumulado do ano.
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 719.033 e 37.136 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 1,58% e 0,49% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+1,23%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do Nordeste, mas menor do que o do país no ano.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, 25 delas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. Os estados de Alagoas (-11.978 postos) e Maranhão (-854 vagas) foram aqueles com saldo negativo. A Bahia, com 25.146 novos postos, exibiu o nono maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 1,23% no ano, posicionou o estado na 17ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+25.146 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+11.197 postos) e Pernambuco (+5.709 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no agregado do ano, a Bahia (+1,23%) também ficou na primeira posição dentro da região nordestina.
Fonte: Ascom/SEI
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