O juiz da vara crime de Brumado, Rodrigo Souza Britto, manteve, nesta terça-feira, a prisão preventiva dos dez homens acusados de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa armada.
A decisão refutou a alegação de ilegalidade na manutenção da prisão preventiva, ressaltando que a prisão ocorreu em flagrante e que há indícios suficientes de autoria. O juiz também considerou que os acusados representam risco à ordem pública, dada a gravidade dos crimes praticados.
Os homens são acusados de integrar uma associação criminosa voltada ao tráfico de drogas e teriam se reunido para atacar dois irmãos apontados como membros de uma facção rival. O ataque teria sido motivado pela morte de um homem associado ao grupo criminoso, ocorrida recentemente.
O membro do Ministério Público destacou que a prisão ocorreu em um imóvel em construção, com autorização da moradora vizinha, e afirmou que o auto de prisão em flagrante estava perfeito, devendo ser homologado.
O juiz, ao analisar depoimentos, documentos e fotografias, concluiu que há prova de crime e indícios suficientes de autoria, rejeitando a alegação de demora na audiência. A decisão destaca que a divergência sobre a quantidade de atiradores e os momentos no local são matérias de mérito e serão analisadas oportunamente.
A decisão do juiz determina que os acusados permaneçam custodiados no Presídio de Brumado.
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