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Atuação do Governo Federal garante reconhecimento internacional do etanol de milho como combustível sustentável para aviação

Brasil avança na liderança global na produção de combustíveis sustentáveis; medida abre portas para novos mercados, geração de empregos e descarbon...

Por: Redação Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos
08/07/2025 às 19h31
Atuação do Governo Federal garante reconhecimento internacional do etanol de milho como combustível sustentável para aviação
Atuação do Governo Federal garante reconhecimento internacional do etanol de milho como combustível sustentável para aviação - Foto: Anac

A atuação técnica e coordenada do Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), garantiu ao Brasil um importante reconhecimento internacional: a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) aprovou oficialmente o uso do etanol produzido a partir do milho de segunda safra, o milho-safrinha, como matéria-prima sustentável para a produção de combustível sustentável de aviação, o SAF (Sustainable Aviation Fuel).

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O reconhecimento foi aprovado durante a 13ª Reunião do Comitê de Proteção Ambiental da Aviação (CAEP), realizada no último dia 4 de julho, e marca um avanço estratégico para o Brasil. A decisão chancela o modelo agrícola de múltiplas culturas, sem necessidade de expansão de área plantada ou conversão de uso da terra, consolidando o país como protagonista na transição energética do setor aéreo global.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reforçou a importância estratégica do SAF durante encontro em junho com os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron, da França. “Esse novo combustível do futuro é uma prioridade da nossa política de sustentabilidade. Temos um enorme potencial para liderar esse mercado”, afirmou.

A coordenadora de Serviços Aéreos do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Rafaela Côrtes, destaca que o Brasil tem intensificado os investimentos públicos e os esforços em pesquisa, desenvolvimento e inovação voltados ao SAF. “Em 2024, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do programa ‘Política com Ciência’, do MCTI [Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação], estruturamos a Rede Brasileira de Pesquisa em Combustível Sustentável para Aviação (RBPSAF). Foram destinados R$ 12 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para a iniciativa. O trabalho dos pesquisadores é essencial para respaldar tecnicamente a atuação do governo brasileiro junto à OACI”, ressaltou.

A conquista é fruto de uma ampla articulação entre a Anac e instituições de excelência como Embrapa, Unicamp e Fundação Getulio Vargas (FGV), com apoio dos Ministérios de Minas e Energia e das Relações Exteriores. O esforço conjunto comprovou que a produção de etanol a partir do milho-safrinha é ambientalmente viável, com significativa redução da pegada de carbono, sem comprometer a segurança alimentar ou aumentar a pressão sobre o uso do solo.

Produção sustentável

A aprovação incluiu ainda a validação dos valores de intensidade de carbono dessa rota de produção, fortalecendo o compromisso do Brasil com práticas agrícolas sustentáveis e eficientes. A tecnologia Ethanol-to-Jet, que converte etanol em SAF compatível com a infraestrutura aeroportuária e aeronaves atuais, torna o modelo economicamente viável e atrativo para investidores nacionais e internacionais.

Com clima favorável, domínio tecnológico e vasta experiência na produção de biocombustíveis, o Brasil ocupa agora uma posição privilegiada no cenário internacional de SAF. A aprovação da metodologia brasileira representa um passo decisivo na construção de uma cadeia produtiva sustentável e certificada, capaz de gerar empregos qualificados, atrair investimentos e impulsionar uma economia de baixo carbono.

Essa medida está alinhada ao Programa Nacional do Combustível Sustentável de Aviação, instituído pela Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.993/24), que estabelece metas progressivas para a descarbonização do setor aéreo, começando com a redução de 1% nas emissões em 2027 e alcançando 10% até 2037.

Assessoria Especial de Comunicação Social

Ministério de Portos e Aeroportos

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