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Marcos do Val quer debate sobre 'saidinha', e defende mais rigor para presos

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (20), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) defendeu que é importante discutir a questão das saídas ...

20/02/2024 21h57
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (20), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) defendeu que é importante discutir a questão das saídas temporárias, as chamadas "saidinhas", principalmente para detentos que apresentam comportamento violento e antissocial. Na opinião dele, os projetos usados atualmente para reintegração de detentos à sociedade são ineficazes. Segundo o parlamentar, muitos deles não têm condições de serem ressocializados.

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O senador defendeu o projeto de lei ( PL 2.253/22 ) que restringe a liberação de presos em feriados e datas comemorativas, que está sendo analisado pelos senadores:

— Voltar para casa como um sociopata, ou um psicopata, é uma doença cerebral, então não adianta. Ele é um dos principais privilegiados para essa soltura, para essa saidinha temporária, e é quem comete os crimes mais bárbaros sem ressentimento nenhum. Não tem sentimento. Como ressocializar alguém que não tem como ser ressocializado?

O senador declarou ser a favor do cumprimento integral de pena, sem progressão de regime, para aqueles que não demonstram disposição em evitar reincidência. Ele também defendeu medidas de isolamento total nos presídios brasileiros e privação de contato íntimo como punição nos casos de crimes graves:

— Você começa a ter uma série de retaliações, não tem mais o seu banho de sol, tem uma série de penalidades lá dentro que forçam você a seguir as regras do presídio para que tenha, então, um bom comportamento. Mas ele não tem que ter um bom comportamento só dentro do presídio porque lá é rígido. Se vocês também perceberem, a lei do [mundo do] crime é uma lei que chega a ser cruel, porque, se roubou, corta-se a mão, decepa-se a mão, a orelha, e aí vai, a perna, o pé. Até se tiver alguma dívida com o tráfico a penalidade é a pena de morte, e de forma sarcástica, de forma cruel.

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