A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) em conjunto com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (22), a Operação “Falso Advogado”, que visa cumprir mandados de busca a apreensão por crimes de estelionato e fraudes de precatórios. A operação conta com 50 equipes da PCCE do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE), do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA), do Departamento Técnico Operacional (DTO), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DPJC), Departamento de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
A terceira fase da ofensiva deflagrada no Ceará acontece com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Até o momento, 51 mandados já foram cumpridos e 14 alvos investigados já foram localizados. Aparelhos eletrônicos também foram apreendidos e serão analisados para subsidiar as investigações, com o objetivo de identificar o responsável pelo aliciamento dos demais investigados, além do núcleo financeiro da organização criminosa.
Os mandados estão sendo cumpridos em imóveis da Capital e da Região Metropolitana de Fortaleza. Detalhes dos trabalhos policiais foram divulgados, na manhã desta quinta-feira (22), em coletiva de imprensa, na sede da PCCE, no Cisp, em Fortaleza.
Todas as fases foram deflagradas no Ceará. As investigações iniciaram em 2020, por meio do Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), sendo posteriormente, encaminhada para a Delegacia de Defraudações (DEIC) da PCSC. A primeira operação foi deflagrada no final de 2022, e a outra no decorrer de 2023, culminando com a 3ª fase da operação. As investigações apontam para uma organização criminosa que após entrar em contato com as vítimas, residentes no Estado de Santa Catarina, se passavam por membros de escritório de advocacia e informavam que essas tinham valores de precatórios a receber, sendo necessário a antecipação de valores a título de taxas e emolumentos. Durante as investigações, a Polícia Civil verificou a existência de diversas vítimas que juntas já possuíam um prejuízo que ultrapassou o valor de R$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais).
A Operação Falso Advogado está em sua 3ª fase e faz parte do Projeto IMPULSE, inserido no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc) do /MJSP, que visa fortalecer as ações de combate e desmantelamento de organizações criminosas por meio da integração das Polícias Civis. Na operação deflagrada no Ceará, participaram 200 policiais civis da PCCE e 16 policiais civis da PCSC.
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