Graças à união de esforços das secretarias que compõem a força-tarefa instituída pelo governo do Estado diante da situação de emergência nos municípios acreanos, a ajuda para quem mais precisa continua chegando. Neste domingo, 25, moradores de Jordão receberam novas doações de itens essenciais.
Os suprimentos emergenciais, como frango e ovos para reforçar a alimentação, além de água mineral e hipoclorito de sódio, são resultado da mobilização das secretarias de Saude (Sesacre), de Planejamento (Seplan), do Meio Ambiente (SEMA), de Governo (Segov), de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros (CBMAC) e Casa Civil.
O secretário de saúde do Acre, o médico Pedro Pascoal, acompanhou pessoalmente a entrega de suprimentos e destacou a união de esforços em prol da população afetada pela enchente em Jordão.
“Acabamos de receber a segunda remessa de doações, fruto da união de esforços da Sesacre e das demais secretarias de governo após a determinação do governador Gladson Cameli para que as famílias não fiquem de forma alguma desassistidas”, destacou Pedro Pascoal.
O prefeito de Jordão, Naudo Ribeiro, recebeu pessoalmente as doações e agradeceu o apoio do Estado. “Muito obrigado ao governador, ao secretário (de Saúde, Pedro Pascoal) por vir aqui dar esse apoio pra gente e por estarem enviando esses insumos pra nossa população na hora que a gente mais precisa. Juntos, vamos vencer mais essa”, disse Ribeiro.
No sábado, 24, o governo do Acre, por meio da Sesacre, já havia enviado à cidade de Jordão suprimentos médicos, considerando que os atendimentos de saúde não podem parar e o hospital de referência da cidade também foi inundado pelas águas do rio Tarauacá. No município, até a última atualização, 1.070 pessoas já haviam sido afetadas. Destas, 508 estão nos sete abrigos montados pelo poder público.
Além de Jordão, outros 16 municípios estão em Situação de Emergência, conforme o decreto assinado neste domingo, 25, pelo governador do Acre, Gladson Cameli. A decisão foi tomada com base nas inundações tanto dos rios que banham as cidades quanto pelo transbordamento de igarapés.
Por força do decreto, além de Jordão, estão em situação de emergência as cidades de Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
Além de estado de emergência, a prefeitura de Jordão também decretou calamidade pública. Ao todo, 651 unidades consumidoras da cidade tiveram a energia suspensa durante operação da Energisa para garantir a segurança dos moradores durante a cheia. Segundo o decreto, assinado pelo prefeito, 80% da população do município está atingida pela cheia.
A cidade isolada de Jordão tem cerca de 9.222 habitantes e, desde a cheia do rio, teve colapso dos serviços essenciais, como energia elétrica, abastecimento de água potável, telecomunicação e saúde.
Devido à logística para a cidade, todos os esforços foram somados à gestão municipal para que os moradores sejam assistidos e amparados durante a ação humanitária.
O governador Gladson Cameli usou as redes sociais para reforçar a união de todos os poderes nessa ação integrada de atendimento. “Conversei com todos os prefeitos de Jordão, Tarauacá, Plácido de Castro, Assis Brasil e Brasileia, que estão vivendo esse drama das enchentes, colocando nosso governo à disposição para ajudar no que for preciso. É como sempre digo: com a união de todos vamos vencer os desafios”, disse ao destacar o trabalho coordenado pelo secretário de Saúde na cidade de Jordão.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, também se posicionou em suas redes sobre a situação no estado do Acre e confirmou que deve sentar com a bancada federal para alinhar estratégias.
“A Defesa Civil Nacional já está trabalhando em conjunto com os governos, prefeituras e bancadas parlamentares do Acre, atingidos por inundações causadas pelas fortes chuvas no estado. Estamos prontos para reconhecer sumariamente as situações de emergência e auxiliar os governos locais na elaboração dos planos de trabalho que irão definir as ações a serem apoiadas pelo governo federal”, publicou.
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