Sexta, 22 de Novembro de 2024
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Segurança Enchente

Corpo de Bombeiros remove população e bens atingidos pela alagação para abrigo em Rio Branco

Consequência do grande volume de chuvas que atingiram o estado na segunda quinzena de fevereiro, a cheia do Rio Acre, de seus afluentes e igarapés,...

27/02/2024 11h11
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Consequência do grande volume de chuvas que atingiram o estado na segunda quinzena de fevereiro, a cheia do Rio Acre, de seus afluentes e igarapés, levou novamente transtornos à população, que da noite para o dia viu suas casas inundadas pelas águas.

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Bombeiros atual na retirada das famílias das áreas atingidas. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Bombeiros atual na retirada das famílias das áreas atingidas. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O governo do Estado, por meio do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), tem desempenhado uma função importante para mitigar as perdas humanas e financeiras durante esse evento climático extremo. Desde a última quarta-feira, 21, o efetivo do CBMAC está nas ruas dos 22 municípios acreanos, realizando a remoção dos alagados.

Cláudio foi um dos atingidos pela cheia no bairro Cidade Nova, em Rio Branco. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Cláudio foi um dos atingidos pela cheia no bairro Cidade Nova, em Rio Branco. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Na tarde desta segunda-feira, 26, não foi diferente, como relata Cláudio Nascimento, morador do bairro Cidade Nova, em Rio Branco, que foi resgatado pelos bombeiros militares, com seus seis gatos.

“Esse trabalho [dos bombeiros] é importante, eles estão aqui pra ajudar; sem eles a gente não ia ter como sair, nem tirar os gatos”, atestou.

Neste momento, os bombeiros atuam ajudando a resgatar pessoas e animais. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Neste momento, os bombeiros atuam ajudando a resgatar pessoas e animais. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

De acordo com o sargento Ismael Aguiar, a principal função do Corpo de Bombeiros é de salvar vidas e garantir a segurança daqueles que estão em situação de vulnerabilidade. “Estamos levando famílias para o parque de exposições. É uma demanda muito grande de pessoas precisando desse serviço; removemos os móveis e deslocamos quem precisa para o abrigo. Nosso objetivo é evitar que os moradores das áreas atingidas percam tudo o que têm”, disse o militar.

Sargento Souza Aguiar (à esquerda), faz a retirada de animais e de bens pessoais de alagados no bairro Cidade Nova. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Sargento Souza Aguiar (à esquerda), faz a retirada de animais e de bens pessoais de alagados no bairro Cidade Nova. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Nesses momentos de emergência, a ajuda civil também é importante, pois contribui e desafoga o trabalho desempenhado pelas equipes do Estado nas ruas. Douglas Araújo, que trabalha como vigilante, conta que desde a última madrugada está ajudando na remoção de pessoas como voluntário.

“Toda essa gente precisa muito de apoio, são várias pessoas alagadas, o trabalho voluntário é muito importante neste momento. Estou à disposição desde ontem; é muita gente, mas vamos conseguir sair desta situação logo”, afirmou.

Douglas Araújo é vigia e trabalha como voluntário nesta cheia. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Douglas Araújo é vigia e trabalha como voluntário nesta cheia. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

As famílias desabrigadas de Rio Branco estão sendo direcionadas para o abrigo montado no Parque de Exposições Wildy Viana.

Coronel Charles Santos explica que a população deve ligar no 193 para fazer o pedido de remoção de bens e família de áreas alagadas. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Coronel Charles Santos explica que a população deve ligar no 193 para fazer o pedido de remoção de bens e família de áreas alagadas. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O comandante do CBMAC, coronel Charles Santos, explica que, no presente momento, quem foi atingido pela alagação deve fazer o registro da situação por meio do telefone 193, para o mapeamento das áreas de atuação dos bombeiros.

“É importante a população ligar no 193 para que possamos ter a noção de quais bairros precisam ser atendidos e, com esse fluxo de informação, estarmos presentes na rua para atender os solicitantes. Pedimos também que as pessoas observem o nível do rio em que foram atingidas pela cheia no último ano, para que possam sair com calma e antecedência, facilitando a sua retirada”, frisou o comandante.

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