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Governo do Acre articula projetos prioritários para atração de negócios com o governo federal

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e da Agência de Negócios do Acre (Anac), abriu diálo...

28/02/2024 19h03
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e daAgência de Negócios do Acre (Anac),abriu diálogo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com o objetivo de definir projetos prioritários para atração de negócios. O encontro foi realizado na manhã desta terça-feira, 27, na sede da Federação da Indústria do Estado do Acre (Fieac), em Rio Branco, e faz parte da agenda estratégica para o fortalecimento do corredor interoceânico e do comércio exterior.

Seict e Anac trabalham na elaboração de um portfólio dos produtos de exportação do Acre para atração de novos investimentos. Foto: Clemerson Ribeiro/Anac
Seict e Anac trabalham na elaboração de um portfólio dos produtos de exportação do Acre para atração de novos investimentos. Foto: Clemerson Ribeiro/Anac

O titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, que também representou a Câmara Técnica de Comércio Exterior do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento, apresentou o plano de trabalho para 2024, destacando a importância ApexBrasil na descoberta das melhores oportunidades.

“O encontro foi oportuno para identificar o que a ApexBrasil pode oferecer ao setor produtivo acreano, melhorando o seu desempenho no comércio exterior, bem como informar quais ações poderão ser executadas em cooperação com o governo do Estado”, informou Mesquita.

Leonardo Machado, representante de Negócios Internacionais da ApexBrasil, elogiou o planejamento do governo do Acre e destacou a importância da definição dos projetos prioritários que possam atrair investimentos estrangeiros. Segundo Machado, 66 empresas são apoiadas pela ApexBrasil no Acre, quatro delas exportadoras, que movimentaram US$ 9,6 milhões em 2023. Dessas pessoas jurídicas apoiadas pela ApexBrasil, 23 são micro e pequenas empresas.

A diretora-presidente da Anac, Waleska Bezerra, disse que a cooperação entre as agências será fundamental para o desenvolvimento de um portfólio de produtos para exportação. “Nosso objetivo é atrair investimentos para setores estratégicos do setor produtivo do estado, contribuindo com a política de geração de oportunidades”, destacou.

Representantes da ApexBrasil cumprem agenda de negócios até esta quarta-feira, dia 28, em Rio Branco. Foto: Clemerso Ribeiro/Anac
Representantes da ApexBrasil cumprem agenda de negócios até esta quarta-feira, dia 28, em Rio Branco. Foto: Clemerso Ribeiro/Anac

Por meio de sua Diretoria Administrativo-Financeira, a Anac elabora um relatório de exportação e importação de produtos que deverá nortear as agências na elaboração de um plano de atração de negócios. Segundo o diretor administrativo Hamilton Melo Júnior , “os dados que embasam o documento são do ME Comex Start [um sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro] e apontam a castanha, o milho e o suíno como principais produtos comercializados com o Peru”.

Participaram ainda da agenda, pela Anac, a chefe de Planejamento, Jaurícia Ferreira, e pela ApexBrasil, o assessor Pablo Lira e o chefe do Departamento Apex Região Norte, Essio Lanfred. O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento foi representado pela secretária executiva Tíssia Ribeiro.

ApexBrasil e o governo do Acre querem ampliar a presença de empresas e cooperativas no mercado internacional. Foto: Jairo Carioca
ApexBrasil e o governo do Acre querem ampliar a presença de empresas e cooperativas no mercado internacional. Foto: Jairo Carioca

Rodada de negócios

Também na tarde desta terça-feira, o secretário Assurbanípal Mesquita acompanhou os trabalhos dos representantes da ApexBrasil com produtores de castanha, na Mesa Executiva de Exportação de Castanha. O encontro se deu na sede da Cooperacre, em Rio Branco, e faz parte da estratégia de impulsionar a comercialização de produtos compatíveis com a Floresta Amazônica, como cacau, pimenta-do-reino, açaí e castanha-do-brasil. Juntos, esses itens representam um mercado de US$ 200 bilhões no mundo.

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