Devido à rápida subida do Rio Acre, que nesta sexta-feira, 1°, ultrapassou os 17 metros, mais de 2.000 pessoas já precisaram deixar suas casas na capital acreana. Grande parte dessas pessoas são direcionadas para o abrigo do Parque de Exposições Wildy Viana, localizado no 2º distrito da cidade, e para escolas, em diferentes regiões da cidade. Devido a essa grande concentração de pessoas nos abrigos, a Polícia Penal, por meio da Unidade de Monitoramento de Pessoas (Umep), desenvolve um trabalho de orientação a monitorados nesses lugares.
Vinícius D’anzicourt, diretor da Umep, explicou como esse acompanhamento é feito. “Nós trazemos equipamentos necessários para dar o suporte para o cumprimento da medida que eles estão cumprindo, não só no Parque de Exposições, mas também em todos os abrigos. Nós estamos presentes, levando instrução, orientando no sentido de como continuar o cumprimento, para que nenhum deles venha a se prejudicar no cumprimento das suas medidas”.
Alexandre Nascimento, presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), acompanha de perto o trabalho feito pela Umep. Ele disse que é responsabilidade da Polícia Penal acompanhar e contribuir com o trabalho feito pelo governo do Acre, frente à crise que o Estado passa por conta da alagação.
“Nós estamos aqui com a Unidade de Monitoramento Eletrônico ajudando e acompanhando esse apoio que está sendo feito dentro do Parque das Exposições. Sabemos que numa situação de crise surgem muitas dúvidas de como se portar com o uso do equipamento, como se portar na condução de ações, na movimentação dentro do próprio parque. Estamos aqui para dar as orientações necessárias e tirar as dúvidas daqueles que, porventura, venham a requerer essa necessidade”, explicou o presidente.
O presidente ressaltou ainda que a Polícia Penal seguirá com este trabalho de orientação a monitorados dentro dos abrigos durante toda a cheia.
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