Iniciativa é parte da adesão ao movimento nacional coordenado pelo Ministério da Saúde, marcado para este sábado (2)
Com mobilização e blitz educativa neste sábado (2) em Sobral, o Governo do Ceará intensifica a mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A iniciativa também marca a adesão do estado ao movimento nacional coordenado pelo Ministério da Saúde. Participaram da ação a vice-governadora e secretária das Mulheres do Ceará, Jade Romero; a secretária da Saúde do Estado, Tânia Mara Coelho; além de outras autoridades.
O governador Elmano de Freitas convoca a população cearense para que se engaje no enfrentamento às arboviroses, que são doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos. “Apesar da incidência baixa da doença no Ceará, diferente da realidade do resto do Brasil, não podemos baixar a guarda. Os cuidados precisam ser redobrados, principalmente no período chuvoso, para mantermos o número de casos de dengue reduzidos em nosso estado”, afirmou em publicação nas redes sociais.
A vice-governadora Jade Romero reforçou que a melhor estratégia de controle dos vetores e prevenção da dengue, zika e chikungunya é a eliminação de criadouros de mosquitos. Por isso, a tarefa de cada um em casa e a colaboração entre Estado e municípios são fundamentais. “Essa mesma mobilização em Sobral acontece também em outros municípios cearenses, e vamos continuar vigilantes nessa articulação. Vamos juntos para o mosquito”.
Em Sobral, foram distribuídos panfletos na blitz educativa, realizada no Centro, com a participação de profissionais da saúde e do personagem mosquito. Inclusive, se depender do agente de combate a endemias Eduardo Sousa, o mosquito não terá vez na cidade. “Esse é um momento em que temos que ter o envolvimento da comunidade, e não só dos profissionais de saúde”, defende.
A conscientização da população sobralense também contou com uma exposição montada no Centro de Referência da Saúde (CSF) Jurandir Carvalho, exibindo amostras do ciclo de vida do Aedes aegypti. Além disso, foi montado um cenário de uma residência com itens que acabam virando os criadouros mais comuns do vetor da dengue, zika e chikungunya.
O Ceará não vivencia atualmente um alerta para a dengue, introduzida no estado na década de 1980 e que já provocou sete grandes epidemias – já que pode causar quatro manifestações diferentes em cada pessoa.
A secretária da Saúde, Tânia Mara Coelho, falou que, apesar do atual cenário, o monitoramento junto aos municípios está sendo intensificado. “A gente precisa estar sempre alerta. Além disso, o acompanhamento dos dados faz a gente intervir precocemente caso tenhamos município com casos aumentando. A gente sabe que uma epidemia sobrecarrega toda a rede de assistência, porque muitas pessoas adoecem ao mesmo tempo. Então é importante esse monitoramento”.
Os dados referentes a casos de arboviroses no Ceará estão disponíveis para a consulta da população nosistema IntegraSUS, da Sesa.
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