Na última terça-feira (28), Ivanildo Rocha e um colega, ambos monitores do Conjunto Penal de Brumado, foram demitidos após se recusarem a realizar um procedimento que consideraram desrespeitoso: apalpar as cuecas dos internos em busca de objetos escondidos. Rocha relatou ao site Achei Sudoeste que tal prática não apenas desrespeita os funcionários, mas também os detentos, muitos dos quais estão doentes e com roupas íntimas sujas.
Rocha afirmou que a necessidade de tocar nas cuecas dos presos era frequentemente desnecessária, já que, segundo ele, ficava evidente quando não havia nada escondido. A recusa dos monitores em realizar o procedimento levou a uma reunião interna que culminou na demissão de ambos.
Em suas declarações, Ivanildo Rocha denunciou ainda a opressão por parte do novo supervisor, classificando a situação como assédio moral e perseguição. "Fiquei constrangido. É assédio moral e perseguição desse supervisor novo. A gente fica indignado", afirmou. Diante do ocorrido, Rocha pretende ingressar com uma ação na justiça para apurar a legalidade e os possíveis abusos envolvidos em sua demissão.
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