Sábado, 23 de Novembro de 2024
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Região Sudoeste Candido Sales - BA

Justiça condena dois homens por latrocínio e ocultação de cadáver em Cândido Sales

Ronaldo dos Santos Conceição e Tiago Antônio Souza recebem penas de 28 e 29 anos, respectivamente, pelo assassinato da ex-secretária de educação Silene de Oliveira Tigre em Cândido Sales

06/09/2024 13h52 Atualizada há 2 meses
Por: Redação
Reprodução/Arquivo Pessoal
Reprodução/Arquivo Pessoal

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) proferiu, nesta quinta-feira (5), a condenação de Ronaldo dos Santos Conceição e Tiago Antônio Souza pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e roubo, resultando em penas de 28 anos, 4 meses e 20 dias para Ronaldo, e 29 anos, 5 meses e 20 dias para Tiago. O crime, que gerou grande comoção, ocorreu em março deste ano na cidade de Cândido Sales, no sudoeste da Bahia.

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Silene de Oliveira Tigre, ex-secretária de educação do município, foi brutalmente assassinada em seu sítio, situado na BR-116, na zona rural de Cândido Sales. Os réus atacaram Silene com golpes na cabeça com o intuito de roubar sua caminhonete. Após o crime, arrastaram o corpo da vítima para um matagal para ocultar evidências. A denúncia foi formalizada pelo promotor de Justiça George Elias Pereira.

Após o assassinato, Ronaldo e Tiago fugiram com o veículo, dirigindo-se em direção a Minas Gerais. Durante a fuga, pararam para abastecer em um posto de gasolina sem pagar, o que chamou a atenção dos frentistas que, prontamente, notificaram as autoridades. A Polícia Rodoviária Federal conseguiu localizar e prender a dupla em Salinas, Minas Gerais.

Em depoimento, os acusados confessaram o crime e revelaram que a motivação era o desejo de roubar o veículo, alegando ter escolhido Silene como vítima por ser mulher e, portanto, mais vulnerável. A dupla já havia cometido um roubo de motocicleta dois dias antes do assassinato de Silene.

O promotor George Elias Pereira destacou que “a condenação dos réus representa um passo importante no combate à criminalidade na região”. Ele elogiou o trabalho conjunto da polícia e do Ministério Público da Bahia, que foi crucial para a coleta de provas e a condenação dos acusados.

Ronaldo e Tiago cumprirão suas penas em regime fechado e não terão direito a recorrer em liberdade.

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