Os Portais de Abordagem da Polícia Militar nos principais circuitos da folia são uma tradição no Carnaval de Salvador. Mas, este ano, além de inibir a entrada de drogas, armas e objetos com potencial de produzir ferimentos, a PM se preparou para cumprir outra missão: coibir o acesso de pessoas portando pistolas de água, em cumprimento a Lei 14.584, regulamentada pelo Governo do Estado e em total sintonia com a Campanha Laço Branco, lançada pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).
Sob o comando do Tenente-Coronel Matos, a operação tem total aprovação das principais interessadas no cumprimento da lei: as próprias mulheres, que notadamente se sentem mais seguras e empoderadas com as ações de proteção e garantia de direitos. “A polícia militar tem feito um amplo trabalho de divulgação dessa lei, que proíbe esse tipo de equipamento, principalmente pelos casos de assédio, e a população entendeu a importância de proteger as mulheres, que são mais vulneráveis nessas festas”, afirmou Matos.
Para a dona de casa Zenildes dos Santos, a proibição da pistola foi a melhor coisa. “Era horrível ir para a rua com essas pistolas d’água. A gente ia passando, os homens molhavam a gente. Agora, me sinto mais protegida e empoderada”. Maria Damasceno completou: “é bem mais confortável sair de casa sabendo que não tem essa brincadeira, que muitas vezes é na maldade e acabava prejudicando a outra pessoa”.
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