A cantora Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, durante tratamento contra um câncer em uma clínica especializada nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela coluna da jornalista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, e também pela assessoria da artista. Ela lutava contra um câncer no intestino desde 2023 e vinha alternando períodos de internação com sessões de quimioterapia.
De acordo com fontes próximas, Preta apresentou uma piora significativa no quadro de saúde desde a última quarta-feira (16), quando passou mal durante uma nova sessão de quimioterapia. Os médicos detectaram que a doença havia se espalhado e, mesmo com as tentativas de controle, o corpo da artista não resistiu.
Filha do cantor e ex-ministro Gilberto Gil, Preta era uma das figuras mais queridas e respeitadas do cenário musical e cultural brasileiro. Sua morte causou forte comoção entre fãs, artistas e familiares. Seu filho, Francisco, e amigos próximos como a atriz Carolina Dieckmann, estavam ao seu lado nos EUA. Carolina, inclusive, conseguiu uma brecha nas gravações da novela que participa para viajar até lá — mas, segundo relatos, não imaginava que o estado da amiga fosse tão grave.
Fontes ligadas à família relataram que Gilberto Gil, pai da cantora, sofreu um pico de pressão arterial ao receber a notícia da morte da filha. A assessoria de Preta Gil informou que a família deve divulgar uma nota oficial em breve, com detalhes sobre velório e translado do corpo ao Brasil.
Preta Gil deixa um legado de irreverência, representatividade, coragem e autenticidade. Foi voz ativa em pautas como autoestima feminina, diversidade, causas LGBTQIA+ e enfrentamento ao etarismo. Seu bloco carnavalesco no Rio de Janeiro era um dos maiores do país, atraindo multidões com sua alegria contagiante e compromisso com a liberdade de ser.
O Brasil perde uma artista vibrante, uma mulher de garra e uma presença luminosa — que agora segue brilhando em outro plano.